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Frequentemente, os rituais de macumba são associados a típicos rituais satânicos ou de mera magia negra. Como dito, essa ideia se propagou mais acentuadamente no início do século a partir de ideias de outras religiões mais difundidas.

A maioria das cerimônias da umbanda é iniciada com a defumação e é finalizada com a desincorporação dos médiuns presentes. Ademais, para as pessoas que seguem os ritos, há regras fundamentais, como estar descalço em respeito ao solo em que se pisa, a presença de sacerdotes e médiuns, a realização da defumação com ervas no braseiro, as canções (pontos de umbanda), a leitura de reflexões, as orações, as saudações, além da linha de trabalho que será realizada em cada rito.

Além disso, é constante a presença de atabaques, mas nem sempre há oferendas (e elas também não significam magia negra).

Quando existem, na umbanda as oferendas são sempre dedicadas a exus, geralmente pedindo proteção ou em agradecimento a alguma benção alcançada. Normalmente são colocadas em encruzilhadas, lugares esses que simbolizam a passagem entre os dois mundos (humano e sobrenatural).

Claro que existem, sim, despachos feitos para fazer mal aos outros, mas nenhuma das religiões incentiva essa prática, isso é algo que, como em toda e qualquer religião, culto ou crença, é de livre busca de cada um.

Normalmente esse tipo de rito é diferente e muito sombrio em comparação ao que é praticado nos terreiros. Quem busca esse tipo de caminho costuma optar pelo uso de velas pretas, agulhas, cinzas, símbolos como serpentes e raposas, alfinetes, pregos, fotografias da pessoa a quem se endereça a magia, além de ser normalmente realizados em lua nova ou cheia, logo pela manhã.