O mistério dos Crânios de Cristal

Iniciado por Mestre Cruz, Outubro 08, 2018, 04:39:56 PM

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Mestre Cruz



Durante os últimos dez anos descobriu-se na América diversos crânios de cristal, provavelmente talhados por culturas pré-colombianas dotadas de meios tecnológicos "impossíveis" para aquela época.

No entanto, eles já começaram a aparecer no final da década de 1890, quando dois deles, feitos de quartzo transparente, foram descobertos no México.

Tratavam-se de duas peças únicas em seu gênero, supostamente encontradas por mercenários que as obtiveram de camponeses locais, que por sua vez as tinham roubado de tumbas existentes naquela região.

Algumas teorias sugeriram que os achados teriam sido esculpidos pelos astecas e três desses estão em exposição nos museus de Washington, Londres e Paris.

Um destes objetos é conhecido atualmente como a Caveira de Cristal Britânica. Esta foi comprada de contrabandistas pela famosa joalheria nova-iorquina Tiffany's e posteriormente, em 1898, adquirida pelo Museu Britânico por 120 libras esterlinas. Lá se encontra até hoje.

A outra é chamada de Caveira de Paris, que está exposta no Museu Trocadero, da capital francesa.

Tem uma agulheta que a atravessa de cima a baixo - talvez feita por um grupo cristão para colocar nela uma cruz - e o estilo, a forma e o corte são similares a outros crânios de cristal menores, descobertos em diversas ruínas do México e atribuídos aos Astecas.

Seus traços superficiais são muito toscos se comparados com as demais caveiras, mas esta é quase de tamanho humano.

A arqueologia mais conservadora apenas se atreve a esboçar teses que expliquem os crânios de cristal encontrados em todo o mundo.



Os crânios de cristal foram encontrados no México, América Central e América do Sul e são uma das maiores descobertas arqueológicas do século XX. Cada peça foi esculpida em um único bloco de cristal por volta do ano 1.000 a.C., com uma perfeição de detalhes que só poderia ser repetida pela tecnologia atual.

O peso médio de cada crânio é de 5 quilos, com as dimensões de 13 cm de altura, 13 cm de frente e 18 cm de profundidade. Ao todo são 13 peças, hoje espalhadas por museus de todo mundo.

Nenhum aparato tecnológico conseguiu até agora desvendar o mistério dos crânios de cristal encontrados entre ruínas das antigas civilizações maia e asteca, no México, na América Central e América do Sul e, mais recentemente, na Europa e Ásia.

Com o tamanho aproximado de um cérebro humano e imitando suas formas à perfeição (alguns têm até mesmo o maxilar móvel), eles foram esculpidos em quartzo e ametista por povos que, se supõe, dominavam técnicas sofisticadas do trabalho com minerais.

O mais avançado laboratório de cristalografia do mundo – o da Hewlett Packard, na Califórnia, EUA – chegou à conclusão de que os crânios possuem um mecanismo interno de lentes e prismas que o homem moderno só começou a dominar há bem pouco tempo.

Segundo análises do laboratório da HP, de forma interessante e intrigante, os prismas e canais ópticos existentes dentro de suas estruturas, fazem convergir a luz incidida sobre os crânios convergirem para os orifícios dos "olhos" e da "bocas" de cada um deles, como um canal de saída.

Ninguém descobriu o motivo e a função dessa característica dos crânios, mas alguns cientistas "opinam", dizendo que pode ser um tipo de código gravado em sua estrutura de cristal, como existem hoje nos microchips de computadores, ou então que a convergência da luz para a saída em seus "olhos" e "bocas" possa ser algo que deva ser aplicado em conjunto com todos os crânios, formando um "equipamento maior", quando todos eles estiverem reunidos em algum local específico.

Como explicar então que eles tenham sido moldados em época de nenhum recurso cientifico?

Essas perguntas permanecem sem respostas, bem como é um mistério a idade desses cristais.
Não foi feito o teste de Carbono 14, pois ele não funciona com materiais inorgânicos.

O mistério desses inusitados artefatos passou a ser mais profundamente conhecido quando apareceu em cena o crânio de cristal de Mitchell-Hedges.

Esta peça foi descoberta nas ruínas de uma cidade Maia em Belize, nas Honduras Britânicas, em 1924. Naquele ano, o explorador F.A. Mitchell-Hedges, segundo o relato de sua filha adotiva Anna, realizou uma expedição ao coração do país com a intenção de encontrar evidências arqueológicas da perdida cidade de Atlântida.

Os nativos guiaram seu grupo até as ruínas Maias que estavam completamente escondidas pela vegetação. Assim que abriram caminho com fogo, surgiu uma grande localidade com muitos edifícios.

Ao que parece antes do descobrimento oficial aquele lugar recebia o nome de Lubaantum, que significa Cidade da Pedra Caída no dialeto Maia.

Anna afirma ter encontrado a caveira debaixo do altar de um templo Maia em Lubaantun, uma cidade em ruínas em Belize, no seu aniversário de 17 anos. Enquanto caminhava pelas ruínas, algo refletiu a luz do Sol e chamou sua atenção. Neste dia, seu pai encontrava-se na Inglaterra arrecadando fundos para a expedição.

Quando Mitchell regressou, o grupo passou algumas horas levantando pedras pesadas, ajudado pela população local, até que encontrou a parte superior de um perfeito crânio de cristal. Seis semanas mais tarde, em uma área diferente e cheia de andares, a mesma equipe descobriu uma mandíbula articulada formada por duas peças distintas, fabricadas com quartzo transparente, que se encaixava perfeitamente no crânio anteriormente encontrado.

Segundo Anna, os maias disseram a ela que a caveira era usada para "chamar a morte".  Quando um padre ficasse velho demais para continuar com seus serviços, ele e o seu substituto se deitariam em frente ao altar com a caveira. Após um cerimonial, todos os conhecimentos do padre idoso seriam transferidos para o jovem rapaz. E então, o padre morreria.

A caveira de Mitchell-Hedges é feita de quartzo transparente e mede cerca de 20 cm de comprimento, 13 cm de largura e 13 cm de altura. Ela pesa cerca de 5 quilos e possui muitos detalhes de uma caveira humana, com curvas, ossos molares, buraco do nariz, maxilar solto e buracos profundos nos olhos.

Em 1936, uma descrição da caveira apareceu no diário britânico "Man" (em comparação com outra caveira de cristal do Museu Britânico), mas a sua propriedade foi atribuída a um negociador de arte chamado Sydney Burney. Anna explicou que o seu pai realmente deixou a caveira aos cuidados de Burney, que a colocou em leilão para o pagamento de uma dívida, em 1943. Mitchell-Hedges acabou pagando a Burney no leilão da Sotheby's para ter a caveira de volta.

"O Crânio do Destino é de cristal de rocha puro e, segundo os cientistas, fazê-la deve ter levado 150 anos, geração depois de geração, trabalhando todos os dias de suas vidas, esfregando com areia um imenso bloco de cristal de rocha até que finalmente emergiu o crânio perfeito. Tem ao menos 3.600 anos e, de acordo com a lenda, o grande sacerdote dos Maias a utilizava na celebração de ritos esotéricos. Dizem que, quando invocava a morte com a ajuda da caveira, a morte sempre acudia. É considerada a encarnação de todo mal"
F.A. Mitchell-Hedges em 1954 em Danger My Ally (Perigo, meu aliado), sua autobiografia.

Seus descobridores alegavam serem esses, artefatos pré-colombianos da América Central, até mesmo, Astecas e Maias, mas não há provas.

O comércio de artefatos pré-colombianos falsificados se desenvolveu durante o século XIX e, em 1886, o arqueólogo William Henry Holmes, do Instituto Smithsoniano, escreveu um artigo sobre o assunto, chamado "The Trade in Spurious Mexican Antiquities", para o jornal Science.

Embora vários museus tenham adquirido anteriormente crânios, foi Eugène Boban, um negociante de antiguidades que abriu sua loja em Paris em 1870, quem ficou mais associado às coleções de crânios de cristal. Muito de sua coleção, incluindo três crânios de cristal, foi vendida para o etnógrafo Alphonse Pinart, que doou a coleção para o Musée de l´Homme em Paris.

O pesquisador norte-americano Joshua Shapiro, mais conhecido como "Illinois", estado norte-americano onde nasceu, que há vários anos investiga o fenômeno, tem se valido de informações fornecidas por sensitivos.

Captando a energia emitida pelos cristais, eles chegaram à conclusão de que os crânios devem ter por volta de 4 mil anos de idade.

Segundo Shapiro, os crânios seriam espécies de computadores primitivos, onde estariam armazenadas as informações sobre a vida das culturas que os produziram.

É possível. O químico norte-americano Don Robins, no livro "A Linguagem Secreta das Pedras (Editora Siciliano)", diz que o cristal possui depósitos de energia, que é liberada em forma de mensagens codificadas quando a pedra entra em contato com o homem.

Shapiro acredita que eles têm origem nos continentes perdidos da Atlântida ou da Lemúria ou ainda que sejam obra de extraterrestres.

"Paranormais com os quais temos trabalhado dizem que os crânios eram inicialmente de osso humano e que foram transformados em cristais pelo poder da mente. Eles acreditam ainda que os crânios estão conectados de alguma forma a povos que vivem no interior da Terra", conta Shapiro.

Em 1970, o conservador e restaurador de arte Frank Dorland teve permissão para submeter o crânio de cristal a testes conduzidos nos Laboratórios Hewlet Packard em Santa Clara, Califórnia. Destes testes e de estudos cuidadosos feitos pelo próprio Dorland, o crânio revelou muitas anomalias.

Quando submerso em álcool benzílico, com um feixe de luz passando através, tanto o crânio como a mandíbula vieram do mesmo bloco de quartzo. O que impressionou muito as pessoas envolvidas no teste é que eles perceberam que o crânio havia sido entalhado com total desrespeito ao eixo natural do cristal no quartzo.

O artista desconhecido também não usou instrumentos metálicos. Dorland não conseguiu encontrar sinais de qualquer metal que deixasse marcas no cristal quando o analisou com um microscópio muito potente. Na verdade, a maioria dos metais não teria sido efetiva, pois o cristal tem uma gravidade específica de 2.65 e um fator de dureza Mhos de 7. Em outras palavras, mesmo um canivete moderno não pode fazer uma marca nele.

A partir de minúsculos padrões no quartzo próximos das superfícies esculpidas, Dorland determinou que o crânio foi primeiramente cinzelado em uma forma rudimentar, provavelmente com o uso de diamantes.



O aperfeiçoamento da forma final, a lapidação e o polimento, conforme acredita Dorland, foi feito por inúmeras aplicações de soluções de água e areia de cristal de silicone.

O grande problema está em que, se este fosse o processo usado, isso significaria que haveria necessidade de um total de 300 anos terrestres de trabalho contínuo para a confecção do crânio.

Devemos aceitar este fato praticamente inimaginável ou admitir o uso de alguma forma de tecnologia perdida na criação do crânio e de que atualmente não há nenhuma tecnologia equivalente.

O enigma do crânio, entretanto, não termina aqui. Os arcos zigomáticos (o arco ósseo que se estende ao longo dos lados e parte frontal do crânio) são precisamente separados da peça do crânio e agem como tubos de luz, usando princípios similares aos da óptica moderna, para canalizar luz da base do crânio para os orifícios oculares.

Estes, por sua vez, são pequenas lentes côncavas que também transferem luz de uma fonte abaixo, para a parte superior do crânio. Finalmente, no interior do crânio, está um prisma e minúsculos túneis de luz, pelos quais os objetos que são colocados abaixo do crânio são ampliados e aumentam o brilho.

Richard Garvin, autor de um livro sobre os crânios de cristal, acredita que o crânio foi desenhado para ser colocado sobre um feixe de luz voltado para cima. O resultado, com as várias transferências de luz e efeitos prismáticos, iluminaria todo o crânio e faria com que os orifícios se tornassem olhos brilhantes. Dorland realizou experimentos usando esta técnica e relatou que o crânio "se acende" como se estivesse pegando fogo.

Um outro achado sobre o crânio de cristal revela conhecimento de pesos e pontos de fulcro. A peça da mandíbula se encaixa precisamente no crânio por dois orifícios polidos, que permitem que a mandíbula se mova para cima e para baixo.

O próprio crânio pode ser balanceado exatamente onde dois pequenos orifícios são trespassados de cada lado de sua base, que provavelmente antes continham suportes de suspensão. O equilíbrio nestes pontos é tão perfeito que a menor brisa faz com que o crânio balance para a frente e para traz, com a mandíbula abrindo e fechando como contra-peso. O efeito visual é o de um crânio vivo, falando e articulando.

Observadores relataram que, por razões desconhecidas, o crânio muda de cor. Às vezes, a parte frontal do crânio fica esverdeada, ou enevoada, parecendo algodão branco. Outras vezes ele se torna perfeitamente claro, como se o espaço interior desaparecesse num vácuo.

Num período de 5 a 6 minutos, um ponto escuro frequentemente começa a se formar no lado direito e lentamente escurece todo o crânio, depois vai desaparecendo, tão misteriosamente como chegou.

Outros observadores viram cenas estranhas refletidas nos orifícios dos olhos, cenas de edifícios e outros objetos, mesmo quando o crânio está apoiado sobre um fundo preto. Outros ainda ouviram ruídos emanando de dentro e, ao menos em uma ocasião, um brilho distinto rodeou o crânio como uma aura por mais de seis minutos, sem que houvesse qualquer fonte de luz conhecida.

A soma total do crânio parece alterar todos os 5 sentidos físicos do cérebro. Há mudanças de cor e de luz, ele emite odores, cria sons, proporciona sensações de calor e de frio para aqueles que o tocam, mesmo quando o cristal havia permanecido a um temperatura física de 21°C sob todas as condições e produziu até sensações de sede e às vezes de gosto em poucos casos.

Dorland é de opinião que o que está ocorrendo em todos estes fenômenos é que o "cristal estimula uma parte desconhecida do cérebro, abrindo uma porta psíquica para o absoluto". Ele observa: "os cristais emitem continuamente ondas de rádio. Desde que o cérebro faz a mesma coisa, eles interagem naturalmente". Ele percebeu também que ocorrências periódicas no crânio de cristal são devidas às posições do Sol, da Lua e dos planetas no céu.

A pesquisadora Marianne Zezelic concorda que o crânio foi usado primariamente para estimular e amplificar as capacidades psíquicas nos que o manuseavam. Ela observa:

"O cristal serve como um acumulador de magnetismo terrestre. Quando se olha fixamente o cristal, os olhos entram numa relação harmônica, estimulando o magnetismo coletado naquela porção do cérebro conhecida como cerebelo. O cerebelo portanto se torna um reservatório de magnetismo que influencia a qualidade do fluxo magnético através dos olhos, originando assim um fluxo contínuo de magnetismo entre o observador e o cristal. A quantidade de energia que entra no crânio eventualmente aumenta numa tal proporção que afeta os polos do cérebro, uma região que se estende logo acima dos olhos, contribuindo para o fenômeno psíquico".

Dezenas de livros já foram escritos sobre o assunto. É preciso separar os crânios autênticos de suas réplicas modernas. Muitas delas foram produzidas depois que a fama das caveiras de vidro se espalhou pelos quatro cantos do planeta. 

A chave pode estar no mais famoso e enigmático deles. Até agora, ninguém conseguiu provar ou desmentir as origens do crânio de Mitchell-Hedges. Nem a ciência e nem estudiosos. Análises apontam que seria impossível confeccioná-lo com a tecnologia humana. Ao menos com a tecnologia à disposição na época em que foi descoberto.

Pesquisas realizadas em vários crânios de cristal no Museu Britânico, em 1967, 1996 e novamente em 2004, mostraram que as linhas recuadas na marcação dos dentes (esses crânios não tinham mandíbulas separadas, ao contrário do Crânio de Cristal de Mitchell-Hedges) foram esculpidas usando equipamentos de joalheria, desenvolvidos apenas no século XIX.

O tipo de cristal foi determinado por exame de inclusões de cloreto, e só pode ser encontrado em Madagascar e no Brasil, sendo, portanto, inalcançável ou desconhecido dentro da Mesoamérica pré-colombiana.

Um estudo detalhado do Museu Britânico e do crânio de cristal Smithsoniano foi aceito para publicação pelo Journal of Archaeological Science, em maio de 2008. Usando microscópio eletrônico e cristalografia de raios X, uma equipe de pesquisadores britânicos e americanos descobriu que o crânio do Museu Britânico foi trabalhado em uma substância dura abrasiva, tal como coríndon ou diamante, e foi moldado usando uma ferramenta de disco rotativo feito de algum metal adequado.

A amostra do Instituto Smithsoniano havia sido trabalhada com um abrasivo diferente, o composto de carbeto de silício, ou carborundum, que é uma substância sintética fabricada utilizando modernas técnicas industriais.

Desde que a síntese de carborundum apenas ocorreu na década de 1890, e sua maior disponibilidade tenha sido para o século XX, os pesquisadores concluíram: "Sugerimos é que ela foi feita na década de 1950 ou mais tarde".

Em 2005, Jane Walsh, uma antropóloga do Smithsonian, pegou a caveira de cristal do instituto para ser testada no Museu Britânico com um microscópio de elétrons. Ao invés de exibir os riscos irregulares que alguém esperaria de um objeto entalhado com ferramentas pré-colombianas, todas as caveiras de cristal mostraram linhas claras em arcos que podem ter sido feitas com ferramentas da joalheria moderna.

Walsh afirma que "todas as caveiras de cristal foram entalhadas com rodas de lapidação modernas, utilizando diamantes industriais e polidas com maquinário moderno"

Depois de vários anos de minuciosos estudos, a equipe liderada pela arqueóloga Jane Walsh chegou à seguinte conclusão: Os crânios de cristal não são da época dos astecas.

Por que alguém "falsificaria" caveiras de cristal? No século 19, a "era do museu", tais tipos de artefatos eram bastante procurados e poderiam render muito dinheiro. Por causa das origens de cada caveira não poderem ser perfeitamente estabelecidas, alguns ainda preferem acreditar que elas sejam antigas.

As caveiras são proeminentes nas culturas do México e da América Central, então é possível que algumas sejam mesmo artefatos antigos. Mas as mais conhecidas, perfeitamente suavizadas e detalhadas, devem ter sido entalhadas com técnicas modernas. Independente de suas origens, essas caveiras ainda são fascinantes e lindos trabalhos artísticos.

Contra os céticos de plantão, pesa a frase de Carl Sagam: "a ausência de evidências não é a evidência da ausência". 

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