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A designação da palavra "macumba" formalmente refere-se a um instrumento musical de percussão usado pelos negros desde suas tradições africanas até hoje. Assim, as pessoas que tocavam esse instrumento eram chamadas de macumbeiros.

Etimologicamente, o nome teria surgido a partir do quimbundo, uma língua africana falada sobretudo na região noroeste da Angola. Porém, ao longo do tempo o conceito foi perdendo seu senso original e atualmente, de forma pejorativa, ele é empregado para referir-se a práticas de mediunismo ou relacionadas à magia negra.

Para quem está mais integrado, é mais fácil de entender as diferenças existentes e evitar se confundir, por exemplo, espíritas, umbandistas e pessoas que seguem o candomblé.

Assim, macumba é um termo geral para agrupar diversos tipos de cultos praticados no Brasil e imensamente influenciados por religiões, como o ocultismo, o candomblé e cultos ameríndios. E não simplesmente sinônimo de feitiço ou malefícios.

A partir da primeira metade do século XX, as igrejas neopentecostais e outros grupos cristãos passaram a fazer com que se disseminasse todo tipo de culto místico como macumba, incluso a Umbanda e o Candomblé.

Desse modo, o primeiro pensamento quando se escuta o termo é de despachos feitos em encruzilhadas com pinga e velas vermelhas, pratos de farofa e galinhas pretas sacrificadas. Normalmente esses rituais são realizados com algum propósito pessoal, podendo ser benéfico ou não, nos quais são oferecidos presentes e sacrifícios, ou seja, oferendas, aos espíritos e às entidades, pedindo desde proteção, até amor, dinheiro e morte.